sexta-feira, 1 de junho de 2012

Irmã Catarina

Fala da aventura de uma certa Freira que decide trilhar o caminho do pecado e dá início a essa aventura indo a uma praia de nudismo.

Deixamos o carro na estrada, próximo ao restaurante, e caminhamos já descalços pelo asfalto recoberto de areia. Passamos pelas mesas despertando curiosidade, porém não nos intimidamos com isso e prosseguimos. Descemos a trilha que leva à praia, bastante protegida da vista dos curiosos. Mais um pouco e chegamos a algo como um portal, formado por grandes pedras, que, transposto, dá acesso à área privativa da praia do Abricó.
 
Era impossível passarmos despercebidos em qualquer lugar que fosse. Afinal, ela com os trajes típicos de uma freira e de mãos dadas com um homem chamaria a atenção até em salão de baile de carnaval. E não apenas pelos trajes, posto que é uma morena atraente, mesmo não ultrapassando seu metro e sessenta, já entrando na idade da loba, com um corpo privilegiado por sua própria natureza, o que era perceptível mesmo escondido pelo hábito.

Passamos por umas poucas pessoas, todas nuas, cujos olhares nos acompanharam com curiosidade. Irmã Catarina, lentamente retira o capuz e libera os cabelos negros, medianos, na altura dos ombros e, a seguir, balança a cabeça e eles se realinham, emoldurando adequadamente seu rosto.
 
Chegamos ao fim da praia propriamente dita e escolhemos um ponto perto da vegetação para ficarmos. Estendi uma toalha na areia, onde depositamos o que portávamos. A Irmã, ainda de pé, observava o mar em silêncio. Eu, para não perder a oportunidade de esquentar o clima, pus-me a vontade, retirando de uma só vez bermuda e cueca, jogando-as sobre a toalha. Ela sequer moveu a cabeça. O que lhe ia em mente? Passados uns poucos minutos, que a mim e aos curiosos parecia uma eternidade, e ela começou a caminhar bem lentamente em direção ao mar. Sabia que era o centro das atenções e não queria desperdiçar a oportunidade de levar ao extremo seu exibicionismo pecaminoso. Uns poucos passos e começou a desabotoar sua longa bata religiosa. Deixou-a assim, aberta nas costas, teimando em não cair dos ombros. Caminhou mais um pouco e, sem parar, deu uma leve balançada em seus ombros fazendo com que o hábito começasse a deslizar por seu corpo rumo ao chão. Quase chegando a água fez uma ligeira parada, o que permitiu que suas vestes repousassem na areia e ela, delicadamente, elevou pé após pé, delas se livrando de vez. Seu corpo todo nu não dava margem a dúvidas: de onde eu estava, vendo-a por trás, nada a retocar, tudo proporcional, quadris largos e uma bunda generosa. Entrou no mar e seu corpo foi deslizando até submergir. Ressurgiu como uma sereia, de frente para mim, cabelos escorridos junto ao rosto, aos poucos os seios, pequenos mas rijos, arrepiados, fruto das correntes frias que chegam às praias cariocas, com a água escorrendo pelo corpo, o que o deixava muito mais sensual. Aos poucos apareceram o ventre e sua vagina, com os pelos bem aparados, num suave filete vertical.
 
Estava desfeito o primeiro dos mistérios, mas nem assim algum olho dela se despregava. Delicadamente ela dobrou seu tronco, recolheu o hábito e com ele à mão, como se uma toalha fosse, prosseguiu em minha direção. Parou e percebeu que minhas pernas dobradas em direção ao peito não tinham outro objetivo que não esconder meu pau, duríssimo, imaginando o que lhe esperava mais adiante. Deu um leve sorriso - eu o qualificaria como típico de uma Mona Lisa, já que nada revelava - e sentou-se a meu lado. Uns instantes de silêncio e perguntou:
 
- Assim está bom?

Ainda embasbacado nem prestei atenção à pergunta, apenas a admirava. Ela insistiu, acrescentando:

- Quando conhecerei o paraíso?

- Ontem, respondi saindo daquele estado catatônico. Estamos esperando o que?

Isso dito já a agarrei pelos cabelos e trouxe sua boca para a minha. Um longo beijo, com muito tesão, com muito desejo, enquanto minhas mãos a acariciavam discretamente, para evitar qualquer reclamação de algum espectador frustrado por não estar em meu lugar.
 
Ciente de que uma das regras locais é nada de sexo, convidei-a para irmos ao motel mais próximo, para não perdermos tempo. Pedi-lhe, ainda, que, para sairmos da praia, recolocasse seu lenço de volta na cabeça e nada mais . Ela aquiesceu e o fez. Levantamo-nos e caminhamos de volta entre os espectadores - parecia que o tempo havia parado e todos nada mais faziam que não nos observar. As cabeças giravam para nos acompanhar e, agora, também para observar aquele belo corpo feminino.
 
Ao chegarmos às pedras da entrada paramos e Irmã Catarina se recompôs, vestindo seu hábito, porém sem recolocar a calcinha. Dessa forma o traje colava ao corpo molhado e o moldava, bem marcando suas xana, coxas e bunda, tornando-o o símbolo da sensualidade.

O restante do caminho da chegada foi feito no sentido inverso, mas com impacto ainda maior do que inicialmente causara. Aquela Irmã, molhadinha sob as vestes, era tudo que o diabo queria!
 
Entramos no carro e já partimos para o motel mais próximo, ali mesmo no Recreio. O trajeto, apesar de relativamente curto, foi regado a beijos e bolinações. Irmã Catarina estava como inebriada, meio que deixando-se levar no embalo do tesão, em algo absolutamente inusitado para ela. A porta da suíte, entretanto, fez com que ela se recuperasse e os questionamentos foram inevitáveis:
 
- O que estou fazendo? como isso é possível? Como fica minha religiosidade? Sou uma degenerada...
 
O que acontecera com aquela mulher de alguns instantes atrás? O jeito era ter muita calma para contornar a situação. Nada como um terno abraço e um beijo em seus olhos cerrados para começar.

Umas palavras de carinho sussurradas ao ouvido ajudaram a que concordasse com mais um passo. Peguei-a no colo empurrando a porta com os pés. Levei-a até a cama e a depositei com cuidado sobre os lençóis. Acariciando seu rosto beijei-a suavemente. Ela merecia ser tratada como uma verdadeira dama. Aos poucos comecei a apalpar seus seios sobre a própria roupa. Em pouco tempo havia alcançado suas coxas e já levantava a saia da veste. Sem parar de beijá-la um só instante meus dedos alcançaram sua xana e a dedilhavam com esmero. A Irmã contorcia-se, mas não fugia. Ajoelhei-me na cama e passei a retirar sua roupa, sempre beijando-a e com palavras de carinho e encorajamento. Ela não dificultou em nada a minha tarefa. Restou-lhe apenas o lenço em sua cabeça. Agora estava ali, toda despida ao dispor dos meus olhos, boca, mãos... Mergulhei em seu corpo ávido de prazer. Presenteei-a com a melhor das chupadas que poderia conceber. Minha lingua nao parava de trabalhar: por sobre o grelinho, nos lábios vaginais, invadindo sua xana e até passeando por seu cuzinho. Meus dedos, para não ficarem para trás, percorriam todo seu corpo detendo-se em cada reentrância, perscrutando uma por uma, dedicados ao que de melhor um homem pode oferecer a uma mulher na cama: muito prazer.
 
Estava na hora de avançar mais um pouco. Sentei-me sobre seu peito e comecei a esfregar meu pau em seus seios e, a seguir, em seu rosto, em seus lábios. Ela já havia pressentido o que devia fazer e não se fez de rogada. Primeiro, timidamente, passou sua lingua pela glande, pelo corpo, porém, rapidamente, cedendo às tentações do pecado, engoliu meu pau de uma só vez, como quem tenta ultrapassar um obstáculo sem titubeios, até com certa precipitação. Estava sendo chupado por uma freirinha.... demais!
 
Ela estava apressada e seus movimentos rápidos e contínuos levar-me-iam ao gozo em breve. Antes que isso acontecesse saí de sobre seu peito e, deslizando meu corpo, levei meu pau até sua xana. Ela estava encharcada, pronta para receber-me. Delicadamente inciei a penetração até que estivesse completa. Nesse momento parei de movimentar-me a beijei com carinho, com tesão, mas sobretudo como agradecimento por tudo que estava fazendo para mim. Retomei o vai e vem até vê-la explodir em seu gozo. Mais beijos e, lembrando-me do ditado que diz "perdido por um, perdido por mil", ousei mais. Virei-a de bruços sobre a cama e desci minha lingua, de sua nuca até seu cuzinho. Ela no-lo me negou. Estava aberto o portal do paraíso! Troquei a lingua por, sucessivamente, um, dois, tres dedos e, por fim, pelo pau bem lubrificado em sua xana. Eu transitava entre o sonho e a realidade. Afinal, havia meses que eu tentava convencê-la a embarcar naquela aventura.

Não sei dimensionar quanto tempo levamos naquele doce pecar e nem, após, entre carinhos e promessas.

Como tudo tem que ter um fim, banhamo-nos e saímos. No caminho de volta as nossas realidades ela rompeu o silêncio, despertando-me da viagem mental, com mais uma de suas indagações:

- Então, amor, como foi a sua amante putinha fazendo-se de freira puritana por um dia?
 
Respondi-lhe apenas com um olhar e um sorriso. E ela completou:

- Ah, quando será a próxima?
 
- Breve, Catarina, breve!